Falta de confiança nas relações amorosas

Quando amamos uma pessoa, é como se dependêssemos dela, estivéssemos em suas mãos. Elas, se quiserem, mais do que ninguém, podem nos magoar e nos fazer sofrer ̶ mesmo com uma simples palavra ou gesto. Deste modo, se amamos alguém que não nos transmite confiança por algum motivo, o padecimento é certo.
Basicamente, a falta de confiança tem três motivos: a pessoa amada não é confiável mesmo; por questões de baixa autoestima; e a pessoa mesma não é confiável o bastante e se vê no ser amado.
No primeiro caso, amar alguém não confiável (que mente, que não tem personalidade e não respeita seu parceiro) é ingênuo, imaturo e até irresponsável. Aceita-se as atitudes egoístas e egocêntricas do ser amado, esperando, um dia, por uma mudança. Faz-se de tudo para cativá-lo (até como desafio para sua vida), esquecendo-se de si mesmo e sofrendo mais e mais. E ele, por sua vez, percebe que é exatamente por agir dessa forma não confiável que ele é recompensado com mais atenção e carinho e, assim, nunca quer mudar sua atitude destrutiva. Um círculo vicioso sem futuro algum, em minha opinião.
No segundo caso, existem pessoas (e não são poucas) que não conseguem confiar no parceiro, por terem uma autoestima baixa. Pensam que não possuem a capacidade de conservar o amor da outra pessoa e acham que a qualquer momento podem ser trocadas por seres mais atraentes e “especiais”, mesmo o seu amado se empenhando (de forma constante e coerente) em demonstrar carinho, lealdade e fidelidade. Para esses casos, minha gente, só o resgate da autoestima perdida; se um dia ela já existiu, né?
Já o terceiro caso, não menos recorrente, é a pessoa se vê no outro. Alguns psicólogos afirmam, e eu acho também, que costumamos avaliar as outras pessoas tomando por base nossa própria maneira de ser, nossos pensamentos íntimos e nossa conduta. Então, como confiar em outra pessoa se somos mentirosos, desleais e desrespeitosos? Para uma pessoa confiar é necessário que ela seja confiável. Apenas a pessoa que tem firmeza de pensamento e que tem confiança em si mesmo, no sentido de respeitar as regras de conduta nas quais valoriza, acredita que existam pessoas em condições reais e iguais as dela.
Portanto, observando casais, percebi que para se conseguir a felicidade sentimental é necessário o estabelecimento da confiança recíproca, criando condições de crescimento emocional e intelectual mútuos. Se alguns casais conseguem, é porque não é impossível. Basta que se observe, de perto, na intenção de uma solução, as questões individuais de integridade de caráter, coerência psicológica e autoestima, a fim de se conseguir ser feliz a dois.
Por Cristhiane Pimenta Maia
De onde surgem os amores

Uma amiga na casa dos 50 estava solteira
há anos. Já tinha perdido a esperança de encontrar um novo namorado, e
tampouco se sentia ansiosa por causa disso. Havia casado duas vezes,
tinha um
filho bacana e podia muito bem viver sem amor, essas mentiras que a
gente conta pra nós mesmos. De qualquer forma, pra não perder o hábito,
saía de vez em quando à noite, ia pra balada, se produzia bonitinha, vá
que. Mas voltava invariavelmente sozinha pra casa. Até que um ex-
paquera do tempo que ela era uma debutante enviou um e - mail - ele,
depois de muitos anos morando no exterior, voltaria para o Brasil e
gostaria de revê-la. Milagre by Facebook. Ela disse claro, imagina, vai
ser ótimo, mas não sabia quando exatamente a promessa desembarcaria no
Galeão.
Seguindo sua vida, foi para a piscina do clube num sábado de manhã e lá, estando bem acima do peso, suada e com um biquíni do tempo das cavernas, num daqueles dias em que só falta a placa pendurada no pescoço dizendo: "Não se aproxime", ela escutou seu nome sendo pronunciado por uma voz avaludada. Era o dito cujo, testemunhando in loco no que a debutante havia se transformado depois de tantos anos. Ela pensou na hora: esse cara vai sair em disparada. Ele pensou na hora: não desgrudo mais dessa mulher. E assim foi. Certa de que só com dieta, grife e escova atrairia olhares, ela conquistou um guapo no momento em que menos se sentia atraente.
Seguindo sua vida, foi para a piscina do clube num sábado de manhã e lá, estando bem acima do peso, suada e com um biquíni do tempo das cavernas, num daqueles dias em que só falta a placa pendurada no pescoço dizendo: "Não se aproxime", ela escutou seu nome sendo pronunciado por uma voz avaludada. Era o dito cujo, testemunhando in loco no que a debutante havia se transformado depois de tantos anos. Ela pensou na hora: esse cara vai sair em disparada. Ele pensou na hora: não desgrudo mais dessa mulher. E assim foi. Certa de que só com dieta, grife e escova atrairia olhares, ela conquistou um guapo no momento em que menos se sentia atraente.
Outra
história. Atriz, loira, linda, olhos verdes, leva um fora do namorado.
Passa dias com olheiras e inchaços de tanto chorar. Deprê em estágio
avançado. A família organiza um almoço do tipo italiano, aberto ao
pública. Ela vai entupida de ansiolíticos e láencontra um antigo
conhecido com quem brincava na infância. Ele, recém - separado, mas
inteiro. Ela, recém- separada, mas um trapo. Ficaram ali conversando,
ela lamentando seu destino, desabafando sobre sua má sorte, quando, em
meio a soluços, a mulher se engasga. Mas engasga feio. Engasga de quase
morrer. Um vexame. Pelo menos uns dez parentes vieram esmurrar suas
costas, e a coitada vertendo lágrimas, sem conseguir respirar, roxa como
uma berinjela, já encomendando a alma. Ela me conta:
_
Naquele dia eu havia saído de casa me sentindo horrorosa, e aquele
engasgo piorou ainda mais a situação, eu parecia o demo convulsionando.
Mas
o amiguinho de infãncia não teve essa impressão. No dia seguinte
telefonou para saber como ela estava passando, e estão casados há 15
anos.
Mais uma: depois de
21 anos de uma relação muito bem vivida, veio a separação amigável.
Porém, mesmo sendo amigável, nunca é fácil sair de um casamento que não
era um inferno, apenas havia acabado por excesso de amizade. Ela pensou:
acabou, agora é a hora do luto, normal, um recolhimento me fará bem.
Não deu uma semana e um estranho tocou o número do seu apartamento no
porteiro eletrônico. Ela não sabia quem era, e não deu trela. Ele tentou
outra vez no dia seguinte: ela tampouco abriu a porta, achou que o cara
havia se enganado de prédio. No terceiro dia, ela resolveu esclarecer
pessoalmente o equívoco. Desceu até à portaria para convencer o
insistente de que ela não era quem ele procurava. Era.
Do
que se conclui: de onde muito se espera - boates, festas, bares - é que
não surge nada. O AMOR PREFERE SE APROXIMAR DOS DISTRAÍDOS.
Por Martha Medeiros
Retrovisor - Céu
Céu, cantora e compositora
brasileira, que foi revelação nos Estados Unidos, viajou pela Europa e Japão e agora
está voltando com tudo ao Brasil. Dona de uma voz lindíssima e de muita sensibilidade,
a Céu “toca” bem fundo no peito e traz uma inovadora proposta de mistura de
ritmos e estilos. Ouçam a música “Retrovisor”, do seu terceiro disco “Caravana
Sereia Bloom” e confiram.
Retrovisor (Céu)
Pode vir me contar das coisas que
Pensei conhecer em ti
Não sei bem se foi eu que me enganei
Ou foi você que me iludiu
Não sei bem se foi eu que me enganei
Ou foi você que me iludiu
Pois, não pense que isso vai ficar assim
Meu batom vermelho vai me enfeitar
Não preciso do espelho do retrovisor pra não borrar
Meu batom vermelho vai me enfeitar
Não preciso do espelho do retrovisor pra não borrar
Pois, neste minuto sei tão bem do espaço que ocupo
Meu amor, tudo tem seu lugar
Meu amor, tudo tem seu lugar
Pode vir me contar das coisas que
Pensei conhecer em ti
Não sei bem se foi eu que me enganei
Ou foi você que me iludiu
Pensei conhecer em ti
Não sei bem se foi eu que me enganei
Ou foi você que me iludiu
Pois, não pense que isso vai ficar assim
Meu batom vermelho vai me enfeitar
Não preciso do espelho do retrovisor pra não borrar
Meu batom vermelho vai me enfeitar
Não preciso do espelho do retrovisor pra não borrar
Pois, neste minuto sei tão bem do espaço que ocupo
Meu amor, tudo tem seu lugar
Meu amor, tudo tem seu lugar
A Melhor Versão De Nós Mesmos.
"Alguns relacionamentos são produtivos e felizes. Outros são
limitantes e inférteis. Infelizmente, há de ambos os tipos, e de outros
que nem cabe aqui exemplificar. O cardápio é farto. Mas o que será que
identifica um amor como saudável e outro como doentio? Em tese, todos os
amores deveriam ser benéficos, simplesmente por serem amores.Mas não são. E uma pista para descobrir em qual situação a gente se
encontra é se perguntar que espécie de mulher e que espécie de homem a
sua relação desperta em você. Qual a versão que prevalece?
Sua esposa é tão grosseira com os outros que você acaba pagando micos pelo simples fato de estar ao lado dela?
Seu noivo é tão calado e misterioso que transforma você numa desconfiada neurótica, do tipo que não para de xeretar o celular e fazer perguntas indiscretas?
Sua namorada é tão exibida e espalhafatosa que faz você agir como um censor, logo você que sempre foi partidário do “cada um vive como quer”?
Que reações imprevistas seu amor desperta em você? Se somos pessoas do bem, queremos estar com alguém que não desvirtue isso, ao contrário, que possibilite que nossas qualidades fiquem ainda mais evidentes. Um amor deve servir de trampolim para nossos saltos ornamentais, não para provocar escorregões e vexames.
O amor danoso é aquele que, mesmo sendo verdadeiro, transforma você em alguém desprezível a seus próprios olhos. Se a relação em que você se encontra não faz você gostar de si mesmo, desperta sua mesquinhez, rabugice, desconfiança e demais perfis vexatórios, alguma coisa está errada. O amor que nos serve e nos faz evoluir é aquele que traz à tona a nossa melhor versão."
(Por Martha Medeiros)
A pessoa mais bacana do mundo também tem um lado perverso. E a
pessoa mais arrogante pode ter dentro de si um meigo. Escolhemos uma
versão oficial para consumo externo, mas os nossos eus secretos também
existem e só estão esperando uma provocação para se apresentarem
publicamente. A questão é perceber se a pessoa com quem você convive
ajuda você a revelar o seu melhor ou o seu pior.
Você convive com uma mulher tão ciumenta que manipula para encarcerar você em casa, longe do contato com amigos e familiares, transformando você num bicho do mato? Ou você descobriu através da sua esposa que as pessoas não mordem e que uma boa rede de relacionamentos alavanca a vida?
Você convive com um homem que a tira do sério e faz você virar a barraqueira que nunca foi? Ou convive com alguém de bem com a vida, fazendo com que você relaxe e seja a melhor parceira para programas divertidos?
Seu marido é tão indecente nas transações financeiras que força você a ser conivente com falcatruas?Você convive com uma mulher tão ciumenta que manipula para encarcerar você em casa, longe do contato com amigos e familiares, transformando você num bicho do mato? Ou você descobriu através da sua esposa que as pessoas não mordem e que uma boa rede de relacionamentos alavanca a vida?
Você convive com um homem que a tira do sério e faz você virar a barraqueira que nunca foi? Ou convive com alguém de bem com a vida, fazendo com que você relaxe e seja a melhor parceira para programas divertidos?
Sua esposa é tão grosseira com os outros que você acaba pagando micos pelo simples fato de estar ao lado dela?
Seu noivo é tão calado e misterioso que transforma você numa desconfiada neurótica, do tipo que não para de xeretar o celular e fazer perguntas indiscretas?
Sua namorada é tão exibida e espalhafatosa que faz você agir como um censor, logo você que sempre foi partidário do “cada um vive como quer”?
Que reações imprevistas seu amor desperta em você? Se somos pessoas do bem, queremos estar com alguém que não desvirtue isso, ao contrário, que possibilite que nossas qualidades fiquem ainda mais evidentes. Um amor deve servir de trampolim para nossos saltos ornamentais, não para provocar escorregões e vexames.
O amor danoso é aquele que, mesmo sendo verdadeiro, transforma você em alguém desprezível a seus próprios olhos. Se a relação em que você se encontra não faz você gostar de si mesmo, desperta sua mesquinhez, rabugice, desconfiança e demais perfis vexatórios, alguma coisa está errada. O amor que nos serve e nos faz evoluir é aquele que traz à tona a nossa melhor versão."
(Por Martha Medeiros)
Interaja com o Papai Noel!
A
promove a brincadeira em seu site, galera!
É bem legal e as crianças adoram!! Vamos ser crianças?!
É bem legal e as crianças adoram!! Vamos ser crianças?!
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